Old Rio com Vic Landim “Rio de Janeiro nos anos de 1970”

A décda de mudanças.
O Rio de Janeiro nos anos 70 foi um período de grandes transformações, marcado pela cultura, com o surgimento de talentos como Clarice Lispector e Tom Jobim, e pela política, com o auge da ditadura militar e a fusão dos estados da Guanabara e do Rio em 1975.
A década também registrou um crescimento populacional e desafios urbanos significativos, como saneamento e transporte, que continuam presentes até hoje.
Foi a década do auge do “milagre econômico” brasileiro, que depois enfrentaria a crise mundial do petróleo em 1973. A cidade passou por grandes obras urbanísticas. Um marco institucional foi a Fusão do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro, em 1975, que gerou diversos impactos políticos, econômicos e sociais.
A cidade que era um centro efervescente, sediando o surgimento de grandes nomes da cultura brasileira, como os músicos Tom Jobim e Vinícius de Moraes, o arquiteto Oscar Niemeyer e a escritora Clarice Lispector.
As escolas de samba foram palco de protestos velados, como em 1975, quando a peça “Gota D’Água” de Chico Buarque e Paulo Pontes se tornou um símbolo de resistência ao autoritarismo.
A vida noturna na Zona Sul, com opções como Ipanema, Leblon e Copacabana, era muito animada, mas também havia o movimento de madrugada em torno do Aeroporto Santos Dumont e das praias.
Com os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro fundidos, craita a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e a cidade-capital do estado.
Questões como saneamento básico, abastecimento de água e gestão de transporte público eram desafios constantes para a cidade.
A mobilidade urbana era uma questão de grande importância para a região metropolitana, com o desafio de integrar os serviços de transporte dos municípios.
Apesar da censura, a década foi de grande efervescência cultural no Brasil, com o Rio de Janeiro mantendo seu papel central na produção cultural e artística do país, refletindo as tensões e a busca por liberdade da época .






