Lula eleito presidente: como fica o mercado financeiro a médio prazo?
Para o especialista Lucas Rufino, com uma carteira de investimentos segura não é preciso preocupação com o atual cenário político do Brasil, apesar de instabilidade à vista
Para o mercado financeiro, assim que foi anunciado como presidente eleito nestas Eleições 2022, Lula (PT) provocou dúvidas sobre como os investidores reagiriam frente ao resultado das urnas. Na prática, é incerto o que pode acontecer, mas os sinais sobre a resposta a médio prazo podem indicar que o mais seguro é fortalecer uma carteira de investimentos diversificada.
Segundo o especialista Lucas Rufino, que é fundador de uma plataforma de recomendações de investimentos, o Simpla Club, é preciso esperar as primeiras atitudes do novo chefe do Executivo nacional para dizer no que, quanto e de que forma o dinheiro deve ser injetado que não nos investimentos tradicionais.
“Com Bolsonaro no poder, saberíamos como é sua política, time de ministros e de que forma a comunidade enxergaria o Brasil, que são temas importantes para estimarmos a direção da economia no médio ou curto prazo. Com Lula no poder, o cenário fica mais incerto, principalmente porque não sabemos ainda como e qual será sua equipe econômica”, detalha.
Para o empresário, a saída a curto e médio prazo, para isso, é manter o patrimônio em mais de um tipo de ativo, além de fortalecer os aportes em renda fixa, como o tesouro direto, mesmo que seus investimentos já sejam mais robustos.
“Quando você tem uma metodologia que já está em prática, já sabe como fazer, você nem precisa se preocupar tanto com o cenário político em tempos de eleição. É claro que é impactante, mas com uma carteira forte e diversificada, dá para você se manter seguro e se dar bem nos dois cenários”, reitera.
Rufino ainda destaca que o tesouro direto, as ações e os fundos imobiliários têm sido os melhores investimentos dos últimos meses, o que deve se manter para as próximas semanas também.