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Uso de Ozempic pode ajudar a reduzir compulsões e vícios, explica Pedro Nunes

Medicamento se tornou causa da perda de prazer em bebidas e cigarros, explica médico Pedro Nunes

Conhecido como um medicamento voltado para o emagrecimento, o Ozempic foi criado principalmente para o tratamento de diabetes tipo 2. Sua principal função é ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue, aumentar a sensibilidade à insulina o que consequentemente promove a perda de peso. No entanto, pesquisas recentes feitas pela Faculdade de Medicina da USP, apontam que o medicamento pode ter efeitos positivos para a redução de compulsões e vícios.

De acordo com o médico Pedro Nunes, é essencial que estudos sejam feitos nesta área para saber de fato quais podem ser as consequências do uso deste medicamento .O fato da medicação reduzir o apetite e o prazer pela comida por influenciar em outras áreas como álcool e cigarros.

“Não se sabe bem o motivo de alguns vícios como tabagismo e etilismo terem sido atenuados com o uso da medicação. O que se sabe realmente é que a medicação reduz muito o apetite e o ‘’prazer”da comida. Alguns estudos estão sendo feitos nesse sentido, o que é maravilhoso, porque o tabagismo e o etilismo são fatores de risco para obesidade”, comentou o médico.

É importante ressaltar que o uso de Ozempic para tratar compulsões e vícios ainda está em fase de pesquisa e não é um uso aprovado pelos órgãos regulatórios para essa finalidade específica. Mais estudos clínicos são necessários para confirmar esses efeitos e determinar a segurança e eficácia do medicamento nesse contexto para não obter riscos prejudiciais para a saúde.

“O uso inadequado do medicamento pode oferecer riscos à saúde, como complicações com hipoglicemia, problemas gastrointestinais e vômito persistente. Principalmente em dosagens elevadas e não prescritas por médicos. Existe a possibilidade de desencadear também pancreatite, principalmente se o paciente já tiver algumas condições pré-existentes, podendo ser até fatal. Se em uso acompanhado por exames laboratoriais e de imagem, a droga é perfeitamente segura para uso crônico”, finalizou.

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